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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

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Histórias inventadas para abrigar o corpo com sono.


I.

Me tirou para dançar como se fosse a própria vida.


II.

Eu gosto quando as palavras não dizem
e quando o corpo grita –
silencioso de todo ele -
pelas pálpebras:
abrindo e fechando.
E era assim naquele principio
que inventei agora.


III.

Tudo que invento acaba triste –
é como a gente acha
que acabam as coisas - sempre -
estamos bem de perto.


IIII.

E todo o dia quando te viro pra dançar.


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