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domingo, 26 de setembro de 2010

do livro de maria.



Beijei maria dos pés ao início

até trocar a sintaxe de minha boca



Maria chora em redondilhas:

poesia dela sai detrás do olho,

como se perde o infinito na curva -


e a gente mesmo não vê mais,

acha que acabou,

e não vê fim



Para maria fiz um soneto que perdi,

Dizia quase assim :


“de tudo que é eterno serei fraco

antes, com descuido, do que pensado”


até trocar a sintaxe da boca:



na fome insaciável que a gente

tem de si – maria e eu