Páginas

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

__
_
_
_
_




Histórias inventadas para abrigar o corpo com sono.


I.

Me tirou para dançar como se fosse a própria vida.


II.

Eu gosto quando as palavras não dizem
e quando o corpo grita –
silencioso de todo ele -
pelas pálpebras:
abrindo e fechando.
E era assim naquele principio
que inventei agora.


III.

Tudo que invento acaba triste –
é como a gente acha
que acabam as coisas - sempre -
estamos bem de perto.


IIII.

E todo o dia quando te viro pra dançar.


_
_
_

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

I
_

_


II.

É como desconhecer-se
todo dia um pouco -
numa fração -
e refazer-se no outro
ao cabo.


II.

Um dia antes da partida
reboliçava o estômago
já vazio –
poesia alguma diria
sobre aquela imensidão.


I.
Quando a memória apavorou
lembrança boa,
fez sorriso alforriado
nos lábios
entre os vazios do quarto.