Poema da Menina de meus olhos.
perco pedaços de palavras
entre cervejas
amendoins
e anedotas
anotar o mundo:
poema
da menina
do meu olho:
inquieto.
sábado, 16 de dezembro de 2006
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
terça-feira, 7 de novembro de 2006
terça-feira, 31 de outubro de 2006
sábado, 28 de outubro de 2006
terça-feira, 24 de outubro de 2006
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II.
Brincava de carrinho
feito os moleques da rua
era moleque da rua.
A gente inventava um mundo todo
feito a giz de construção:
infinitas ruas
entrecruzadas
que davam no começo
das histórias
Havia sujeira no fundo das unhas:
era tudo relevo de imaginação
A gente se pegava em frio-na-espinha:
de cachorro sem dono e cachorro bravo
de bêbado
de surra de mãe
do olhar debaixo de criança
Que acha importância
em cavar o barro
e desvendar os insetos escondidos
do quintal:
e fazer coleções
tenho semelhança
aos vadios
nas ausências
e as formigas.
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II.
Brincava de carrinho
feito os moleques da rua
era moleque da rua.
A gente inventava um mundo todo
feito a giz de construção:
infinitas ruas
entrecruzadas
que davam no começo
das histórias
Havia sujeira no fundo das unhas:
era tudo relevo de imaginação
A gente se pegava em frio-na-espinha:
de cachorro sem dono e cachorro bravo
de bêbado
de surra de mãe
do olhar debaixo de criança
Que acha importância
em cavar o barro
e desvendar os insetos escondidos
do quintal:
e fazer coleções
tenho semelhança
aos vadios
nas ausências
e as formigas.
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terça-feira, 17 de outubro de 2006
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
sábado, 23 de setembro de 2006
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
domingo, 27 de agosto de 2006
terça-feira, 8 de agosto de 2006
segunda-feira, 7 de agosto de 2006
segunda-feira, 10 de julho de 2006
segunda-feira, 3 de julho de 2006
quarta-feira, 7 de junho de 2006
terça-feira, 23 de maio de 2006
segunda-feira, 22 de maio de 2006
terça-feira, 16 de maio de 2006
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Comi algumas quadras com os olhos. O cachorro sob o sol deitado dormia semimorto. Perdi as palavras entre passos e o fio do andamento das coisas em que pensava. No meio fio um acumulo de folhas secas da entre estação, desisti de saber a seqüência das coisas, gosto das goladas que engasgam. De pensar nesses pormenores: determinismos plásticos e adjetivos. Perde-se tempo. Melhor seria, despir-se dos outros.
Os carros formavam grande fila com o sinal fechado, incorreu passar por entre eles - sinfonia metálica - dentro passageiros e motoristas vestidos de ferro. A vida transparece em movimento caótico, mesmo que digam o contrario ou que calem. Calar: grande exercício subjetivo. Pensei em escrever.
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quarta-feira, 3 de maio de 2006
terça-feira, 21 de março de 2006
Dissoluções do como.
1.
Há impossibilidades
em se escrever poesia
num papel pautado.
2.
da infância retirar
as reminiscências do presente
amplificadas:
ver quantas novas camadas
se coloca sobre os primeiros por quês
3.
Transformar uma trilha
De formigas pretas
em poesia:
de uma vez só.
Enquanto os olhos
espreitam moscas
que pousam no varal.
4.
Há certo ritmo nos pingos
da torneira que vaza:
entremeiam as vozes
em neutralidade,
moscas adentram a cozinha:
- perto, talvez, uma chuva.
5.
Café:
A chuva passada
Reuni na cozinha,
Intermitentes: vozes e pingos
mortos e histórias da infância.
6.
Nem tudo é divisível
Bom
e natural
nem poesia.
7.
Hoje estou para líquidos.
1.
Há impossibilidades
em se escrever poesia
num papel pautado.
2.
da infância retirar
as reminiscências do presente
amplificadas:
ver quantas novas camadas
se coloca sobre os primeiros por quês
3.
Transformar uma trilha
De formigas pretas
em poesia:
de uma vez só.
Enquanto os olhos
espreitam moscas
que pousam no varal.
4.
Há certo ritmo nos pingos
da torneira que vaza:
entremeiam as vozes
em neutralidade,
moscas adentram a cozinha:
- perto, talvez, uma chuva.
5.
Café:
A chuva passada
Reuni na cozinha,
Intermitentes: vozes e pingos
mortos e histórias da infância.
6.
Nem tudo é divisível
Bom
e natural
nem poesia.
7.
Hoje estou para líquidos.
sexta-feira, 3 de março de 2006
Copos vazios sobre a mesa de bar
Risadas descompassadas furtam os olhares distantes
a iminente procura transparece pela oleosidade porosa da face.
Olhares ambíguos
Mãos inquietas,
que procuram encontrar sentido nos movimentos
As guimbas ainda exalam nicotina na mesa,
a fumaça finalmente alcança o seu fim,
o dono do bar já observa o batente da porta
Os corpos lascivos a muito já se foram
e são muitos os corpos vazios
sobre as mesas do bar.
Risadas descompassadas furtam os olhares distantes
a iminente procura transparece pela oleosidade porosa da face.
Olhares ambíguos
Mãos inquietas,
que procuram encontrar sentido nos movimentos
As guimbas ainda exalam nicotina na mesa,
a fumaça finalmente alcança o seu fim,
o dono do bar já observa o batente da porta
Os corpos lascivos a muito já se foram
e são muitos os corpos vazios
sobre as mesas do bar.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006
terça-feira, 31 de janeiro de 2006
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
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