Páginas

segunda-feira, 26 de julho de 2010




no baile dela eu me perco -

E eu quis meu caos, minha cama -

e é como descrever sua beleza

pelos pés, não pelos olhos

Uma vidinha cotidiana dorme-acorda

em peito outra vez aberto -

nem carma, nem calma

uma carne outra vez crua

seu sexo no meu cais

árvore centenária de raízes expostas

sem sono descanso cansaço

embebidas

ela

eu



(de oficina irritada)