_
_
_
3.
Achei Iracema triste:
Fiz mito fechado em mim
Calei.
O dia amanheceu cinza
pela rua a garoa caida não me tocava.
Iracema veio a mim.
Cabelos molhados
Úmido como o dia que não passa,
Iracema olhou pra mim
Fechou-se.
Há alguma completude em Iracema.
terça-feira, 23 de maio de 2006
segunda-feira, 22 de maio de 2006
terça-feira, 16 de maio de 2006
_
_
_
_
Comi algumas quadras com os olhos. O cachorro sob o sol deitado dormia semimorto. Perdi as palavras entre passos e o fio do andamento das coisas em que pensava. No meio fio um acumulo de folhas secas da entre estação, desisti de saber a seqüência das coisas, gosto das goladas que engasgam. De pensar nesses pormenores: determinismos plásticos e adjetivos. Perde-se tempo. Melhor seria, despir-se dos outros.
Os carros formavam grande fila com o sinal fechado, incorreu passar por entre eles - sinfonia metálica - dentro passageiros e motoristas vestidos de ferro. A vida transparece em movimento caótico, mesmo que digam o contrario ou que calem. Calar: grande exercício subjetivo. Pensei em escrever.
_
_
_
Assinar:
Postagens (Atom)