Meus olhos têm a boemia fajuta
de passarem madrugadas em ti
inebriados atrás das pálpebras
que te reconstroem
pêlo por pêlo
e adormecem
embriagados
em tristeza.
e da manhã que nasce
clara e ensolarada:
esquecer-te
na esperança de outros
olhos
rabiscados por sobre
a lembrança
dos teus