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segunda-feira, 26 de julho de 2010




no baile dela eu me perco -

E eu quis meu caos, minha cama -

e é como descrever sua beleza

pelos pés, não pelos olhos

Uma vidinha cotidiana dorme-acorda

em peito outra vez aberto -

nem carma, nem calma

uma carne outra vez crua

seu sexo no meu cais

árvore centenária de raízes expostas

sem sono descanso cansaço

embebidas

ela

eu



(de oficina irritada)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Fim de romance




resta:
correr de volta pra casa
sozinha

o som dos carros
o teu cheiro, ainda:
melodia


perdida no céu da tua boca
e na menina dos seus olhos:
sinfonia


o corpo
o ventre e
a cama vazia


Depois como em toda novidade:
última vez
- mostrar-se fria

e em outros braços - tua -
em mil afagos, estrelas, e ainda:
mostrar-se crua